quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A vida é arte do...

É inegável, a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida, disse o poetinha.
Benção é poesia? Não. Benção peço eu.
Benção ao amor! Ao AMOR, de verdade, que voltei a sentir...Achei que jamais fosse sentir isso de novo, reflito em voz alta...

Mas, quando ela entrou na sala de reunião, naquela manhã, estranhei...Não entendi. No começo achei que fosse só uma atração, afinal uma mulher linda. Para mim, era simples, passageiro.
Entretanto, o sentimento seguiu, não parou por aí...

Se visualmente ela é linda, quando ela falou, Meu Deus!!! Substancialmente, pondo sua essência para fora, era coisa de outro mundo, lhe faltam adjetivos, o Aurélio não sabe como homenageá-la.
Benção, peço eu, ao Poetinha! Voltei a sentir inspiração, fiquei baqueado! O mundo parou! A vida, naquele instante, parou! Não, Drummond. Não era o automóvel, não era o sinal de trânsito.

Voltei a sorrir e me sentir mais do que um mero ser igual a todos os outros, me senti, unicamente, feliz! Sei que, provavelmente, ela não notou em mim, tampouco nutriu uma reciprocidade.
Contudo, para nós, românticos, loucos que somos, como diria o saudoso Vander Lee, é suficiente o fogo-fátuo do AMOR que nasce sem pretensão, nasce sem a certeza do sim, e com a probabilidade do não, é essa coisa apaixonante, é algo vital!

Assim, hoje, nesse dia especial, as palavras ganharam força e chegaram ao papel, saíram da inércia com a força motriz de um simples sorriso, de um simples olhar. Equivoco-me. Na verdade, foi aquele sorriso, aquele olhar, com a força que só ela tem e me acendeu...

Não farei prognóstico,
Vou viver,
Como deve ser,
Na esperança de dedicar para ela, um dia, o mais lindo acróstico!

Enfim, essa história, talvez não tenha início, meio ou final,
Mas, decerto, o Amor em mim renasceu,
E a vida continua sendo a arte do encontro, e mais...
A vida só se dá pra quem se deu.

Benção Poetinha!

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