domingo, 21 de março de 2010

Que BRASIL é esse?

Se o Brasil fosse um país
Eu o poria em manutenção
Mas é madeira
Portanto, vos falo da podridão

Do senado aos deputados
Tem mensalão
Quando Arquimedes gritou “Eureka”
Foi por desvendar o mistério

Dinheiro, bem guardado, é na cueca
Se não fosse assim
Não seríamos um país sério
Talvez por isso não gostem de mim (estudante)

Porque sou contra o alienado
Digo (nós estudantes) não a alienação
Afinal, antes só do que mal amado
No país, que todas as terças para no Paredão

Há mais sim do que não
Claro, consoante aos interesses
Salve a Seleção! Salve o Paredão!
Que país é esse?

domingo, 7 de março de 2010

Se eu soubesse

Quando eu era pequeno, pueril e inocente queria crescer, realizar sonhos e trabalhar, porque via nos adultos, inclusive meus pais, uma grande agitação com compromissos e responsabilidades, situação pela qual me sentia seduzido. E talvez como qualquer criança objetivava ser adulto, ledo engano o meu. Pois hoje, da mesma forma, como todos os adultos gostaria de retornar à infância e à minha inocência, às quais tenho excelentes reminiscências que me dão felicidade. Entretanto, somos assim mesmo, nós seres humanos, em geral, não estamos felizes com o que temos, pois sempre queremos mais ou gostaríamos de ter aquilo que não temos, e talvez, quase sempre, não aproveitamos o suficiente quando possuímos.

Em razão disso, costumo dizer que para deixar alguém feliz deve-se dar a ela, a pessoa, exatamente, aquilo que ela não quer e logo encontrará a felicidade, embora seja um método não tradicional, retrata a realidade.

Portanto, se soubesse o tanto de problemas aos quais enfrentamos ao nos vermos adultos e sobretudo o quanto é custoso – literalmente – e perturbador nos deparar com problemas sociais, e com questões pontuais como a vida e a morte, preferiria continuar a ser uma criança, a qual em uma redoma de vidro tem nos pais seus heróis e fortalezas monolíticas. Pois, os filhos serão protegidos pelos seus progenitores sempiternamente. Contudo, tendo em vista a impossibilidade desta solução, proporia uma alternativa, porém somente se tal privilégio fosse concedido a mim. Esta seria um pedido a Deus pai, todo poderoso, para que tirasse de nossa carga genética o gene encarregado pela inquietação e, também, a perturbação que nos acomete vez ou outra, por exemplo, quando não nos satisfazemos com o que temos ou nos defrontamos com males irremediáveis. Deste modo, encontraríamos uma forma de melhor viver, todavia se tivesse capacidade para diagnosticar com antecedência, não pensaria e tampouco escreveria soluções, simplesmente poria em prática a ação.