domingo, 29 de novembro de 2009

Quem somos? Se somos...

Humano? Quem disse que nós somos? A partir de qual critério poderemos nos encaixar nesta qualidade? Diz-se de humano um ser bondoso, compassivo e de ações humanitárias aos nossos semelhantes, pois esta definição retrata fielmente, tudo, aquilo que não somos. E não somos assim, por vontade própria, porque deixamos um outro ser idêntico a nós ao léu, abandonado ao calor e frio, sem mesmo poder discernir qual o pior. Entretanto, nossa “humanidade” não se contenta apenas a isto, posto que há também os que morrem doentes, ou de fome ou de outro mal que venha acometê-los, porém nos é indiferente. Portanto, somos, nós, humanos? Não sei até que ponto devemos desse modo nos adjetivar, tal qual a característica de raciocínio, essa se é que de fato a fazemos. Logo, se temos a alcunha de ser pensante, agrava-se ainda mais a situação, degradante, de nossa espécie, porque teoricamente pensamos antes de agir. E o pior, o mais detestável, aquilo que deveríamos olvidar, é que apesar de tudo, com a ausência ou presença de preocupação, dormimos bem.

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