domingo, 22 de novembro de 2009

A praia

A praia está para mim, como o álcool para o ébrio, boêmio e alcoólatra. É vital, visceral para nós. Todavia, a diferença consiste em não afogar mágoas, de modo feito, geralmente, por um dependente, e sim, esquecê-las, apagá-las, e encontrar, novamente, a serenidade. Essa é possível, exclusivamente, com a clareza da areia, o doce requebrado das ondas e a voz suave da praia. Ela, A Praia, é o único resquício natural perante a cidade, parece que ela é a verdade sozinha mergulhada no mundo das falácias. Mas de fato, é que sem ela, sem mar, sem areia e sem a brisa marítima, eu não viveria, apenas sobreviveria mecanizado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário