domingo, 31 de janeiro de 2010

Obra em tempos

Queria que fosses construção civil
Ou apenas um diamante
Para elevar a essência do meu corpo vil
Pois, em verdade, amo-te como amante

Uma pedra a ser lapidada
A qual não guardaria por dinheiro, apenas por amor
Este existente, entre os seres, desde o tempo em que a pedra era [lascada
Aperfeiçoando-se, embora não sem dor, sem sofrimento...Um [horror!

E, para evitar o azar, não passarei por debaixo de nenhuma escada
Senão, rimarei amor com amor
E perderei todo o encanto

Pois na vida de nada adianta ser doutor
Se não houver coração
Este cupido da emoção e razão, e que destila, em nós, o seu [acalanto.

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