domingo, 25 de outubro de 2009

Cárcere

Estou preso
E o cárcere sou eu
Não tenho para onde fugir
Inúmeras vezes pergunto-me:
Quem sou?

Há centenas ao meu redor
Mas inexplicavelmente estou só
Fujo com os olhos da mente
Pois a boca, com palavras, mente
Enquanto os olhos fugitivos são sinceros

Minha fuga não tem destino
Mas será que quero, realmente?
Não sou quem sou, porque, agora, minto.
Mas volto a ser para ti, quando desminto
Porque, de você, não escondo meu sentimento

Porém, neste instante, alguém vem de lá
Com palavras, pseudamente, carinhosas
As quais chegam como afago feito à mão
E vou me enganar de novo
Nesta absoluta certeza: Minha escravidão.

3 comentários:

  1. Não sou um profundo entendedor de poesia, porém um grande apreciador da mesma.
    E devo dizer que, independente de minha opiniõa de nada valer, gostei da sua poesia.
    Está entrando de cabeça nessa escrita, hein? Espero que ainda haja muitas mais para que possamos apreciá-las.
    Um grande abraço!

    ResponderExcluir
  2. Rodrigo e Professora Marisa, obrigado a ambos. E digo que, finalmente, acabou minha escravidão, porque saí do meu estágio. hahaha
    Agora, poderei me dedicar, apenas, ao que quero! ;)

    Mais uma vez, agradeço pela leitura e elogios.
    Valeu.

    ResponderExcluir