sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Um choro
Choro porque não sei transformar o sentimento em palavra peso, e com esse peso eu fico, pois o meu interior desaprendeu, ainda que por instantes, a fazer esta tradução. Portanto, me perco no meu preenchido vazio, sem nada e ninguém, apenas contigo, enquanto, elas, as lágrimas ganham as minhas maçãs faciais de forma idêntica as folhas, quando no outono, encontram o chão. Contudo, a árvore, tanto quanto quem vos escreve, não sabe e nem consegue dizer para a terra, a minha amada, do seu amor, mas assim assimila, senti e demonstra esta ternura, por você. No fim, exatamente, no momento da dúvida cruel, não sei distinguir se esta água a molhar o latifúndio do meu coração é lágrima final ou chuva para o plantio.
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chorar demonstra afetividade, emoção , laços sentimentais e importância cerebral ao fato que se passou... por isso , discordo da tese "homem não chora"...o ser humano é emoção e razão. qd a emoção se sobrepõe e aflora, o choro, o riso e a lágrima são consequências desses estadops emocionais. excelente post.abs,leandro
ResponderExcluirA lágrima é a vacina da alma,
ResponderExcluirameniza a dor quando nem tudo é alegria
por isso,chore sempre que for preciso,
esgote com ela toda a sua tristeza e logo depois: sorria!
Adorei o post.
Cristiane Oliveira
Ps.: Como já notei que gostas de poesia, te convido à visitar meu blog, será um prazer receber sua visita.
http://dueloseduetos.blogspot.com/
Belo texto, Danilo! Foi sucinto (coisa rara, rárárá) e claro. Melhora a olhos vistos.
ResponderExcluirParabéns.
Saúdo-lhe, juvenil companheiro. É um prazer tê-lo ao meu lado nesta caminhada contra a tolice, contra a hipocrisia e contra a ignorância. Sem rasgação de seda, este blog tem valor imenso, um trabalho sincero, muito bem feito. Continue no caminho das letras! O visitarei com frequência. Obrigado pelos elogios e sigamos antentos.
ResponderExcluirUm abraço,
Aristeu N. Catraca, seu servo.