Temos o costume, nós seres humanos, de dividir qualquer situação entre bom e mau, de céu e inferno, de Deus e diabo, ou seja lá qual for a dualidade escolhida. Portanto, o importante é saciar a sede dos opostos e dos sentidos contrários, e tal qual qualquer outro mortal não serei diferente e, desde já, dividirei a vida em dois caminhos, pois desta forma me convém e caso discorde, separe na sua mente do modo mais conveniente, destarte os meus são eles: A Alienação e O Conhecimento. – Pus ambas de iniciais maiúsculas a fim de não beneficiar o partido a ou b.
Em razão da massificação imposta pela sociedade é normal se preterir a alienação em detrimento ao conhecimento, porquanto este é tido como ouro e dos raros. Porém, ela, a massificação social, convém impor ao título de conhecimento o que é de seu gosto, logo ignorando e prescindindo do verdadeiro conhecimento. Entretanto, aquilo a que ela mesma ignora responsabiliza o misticismo ou o divino, pondo-os a cargo disso e daquilo, criando um novo conhecimento, contudo se alienado ou não, aprimorado no conhecimento ou não, Deus o perdoará. Nalgumas situações preferia ser totalmente alienado, noutras totalmente tomado pelo conhecimento, conquanto não seja nenhuma tampouco a outra, mas certo desta vida, de via única, é buscar a felicidade. Ademais, de uma circunstância tenho convicção, que os alienados, de tudo, são, ao menos pseudamente, felizes.
Pois é, Danilo, excelente abordagem. essa questão da alienação e da massificação andam juntas, aliadas, lado-a-lado. E aindústria cultural tem uma abordagem interessante na visão de theodor adorno sobre a cultura de massa. Em primeiro ponto vejo que as novas tecnologias despontam para o desenvolvimento, mas levam ao consumisimo desenfreado e se não pararmos para pensar nos deixaremos ser massa de manobra. desde a revolução industrial se pensa em produção emsérie, em crescimento eeesse nem sempre o vem com razão e sim com o lado capitalista aflorado. portanto, a oposição entre criticidade e alienação é extremamente voraz e se dá no dia-a-dia nosso de maneira até involuntária. Oindividuo comum, sem estudo é levado pelo senso somum a tomar suas atitudes, e quando esse mesmo individuo é desprovido de malícia, piora ainda o seu raciocínio frente a questões maiores e , com certeza, quem direcoiona o discurso , a abordagem para o sujeito, tenciona algo que or muitas vezes passa propositalmente desapercebido e o mesmo nem nota. Na moderninade tecnológica, no raciocinio capitalista moderno e na globalização 'modelo: american way of life" temos que estar preparados para refletir sempre, pensar antes e executar depois. Ou agir com equilibrio e não no impulso. muito bom seu post...aparece por lá no MFC abs, leandro
ResponderExcluirOlá, Danilo.
ResponderExcluirNão sei se essa nossa mania de criar dualidades é uma bênção ou uma maldição. Só sei que concordo com você em quase tudo, exceto no ponto em que diz que os alienados são "pseudamente" felizes. Creio que eles sejam verdadeiramente felizes.
Ademais, como sempre, adorei o texto e só lamento não ter mais tempo para comentar mais pois estou atrasado, rsrs.
Quando der, passo aqui de novo.
Abração e até mais.