Decerto, essa minha homenagem não é nada, uma vez que não terá, obviamente, repercussão (e nem tenciona a ter) e torna-se ainda mais insignificante porque, como tantas outras, é pós-morte. Todavia, por ter grande estima a esse escritor, único nobel da língua portuguesa até então, e leitor de suas obras, faço uma singela homenagem.
Faço-a porquanto considero que cresci como agente humano depois de ler José Saramago, uma vez que sua visão crítica do mundo contemporâneo alertou-me sobre inúmeras situações, que muito provavelmente não as veria sozinho e se pudesse ver, demoraria, certamente, muito mais.
Assim, sem mais tergiversações, deixarei para a reflexão de todos duas epígrafes de dois livros do autor, deixo claro que por escolhê-las, não as considero melhor que as demais, somente optei por elas, como poderia ter sido outras tantas desse notável escritor. Elas são respectivamente dos livros, "Todos os nomes" (1997) e "Ensaio sobre a cegueira" (1995).
Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens. - Livro das Evidências.
Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara. - Livro dos Conselhos.
Ambas, creio, valem o deleite literário e a reflexão humanística.
domingo, 27 de junho de 2010
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