Temos o costume, nós seres humanos, de dividir qualquer situação entre bom e mau, de céu e inferno, de Deus e diabo, ou seja lá qual for a dualidade escolhida. Portanto, o importante é saciar a sede dos opostos e dos sentidos contrários, e tal qual qualquer outro mortal não serei diferente e, desde já, dividirei a vida em dois caminhos, pois desta forma me convém e caso discorde, separe na sua mente do modo mais conveniente, destarte os meus são eles: A Alienação e O Conhecimento. – Pus ambas de iniciais maiúsculas a fim de não beneficiar o partido a ou b.
Em razão da massificação imposta pela sociedade é normal se preterir a alienação em detrimento ao conhecimento, porquanto este é tido como ouro e dos raros. Porém, ela, a massificação social, convém impor ao título de conhecimento o que é de seu gosto, logo ignorando e prescindindo do verdadeiro conhecimento. Entretanto, aquilo a que ela mesma ignora responsabiliza o misticismo ou o divino, pondo-os a cargo disso e daquilo, criando um novo conhecimento, contudo se alienado ou não, aprimorado no conhecimento ou não, Deus o perdoará. Nalgumas situações preferia ser totalmente alienado, noutras totalmente tomado pelo conhecimento, conquanto não seja nenhuma tampouco a outra, mas certo desta vida, de via única, é buscar a felicidade. Ademais, de uma circunstância tenho convicção, que os alienados, de tudo, são, ao menos pseudamente, felizes.